12 dezembro 2016

Preâmbulo


O Corpo Expedicionário Português (CEP) foi a principal força militar que Portugal, durante a 1ª Guerra Mundial , enviou para França, com a finalidade de, através da sua participação activa no esforço de guerra contra a Alemanha  que também ameaçava os seus territórios ultramarinos, conseguir apoios dos seus aliados e evitar a perda daqueles territórios.
De notar que Portugal também enviou para França uma outra força, mais reduzida e menos famosa: o Corpo de Artilharia Pesada Independente (CAPI). O CAPI destinou-se a responder a um pedido de ajuda francesa, ficando sob comando do Exército Francês, sendo aí conhecido por Corps de Artillerie Lourde Portugaise (CALP) **
Em Portugal, foi o General Norton de Matos, Ministro da Guerra entre 1915 e 1917, com a colaboração do General Tamagninio responsável pela organização do Corpo Expedicionário Português, no centro de instrução de Tancos ( o chamado milagre de Tancos) que tão depressa e bem (de acordo com relatórios oficiais) se transformaram em soldados aptos e capazes para um conflito duro homens que, pouco tempo antes, tinham uma vida civil, pacata e tranquila.
Aquando do armistício de 11 de Novembro de 1918, o CEP tinha sofrido 2.160 mortos, 5.224 feridos e 6.678 prisioneiros, cerca de 14.000 baixas de um contingente de 60.000.  No cemitério português de Neuve-Chapelle, em França, são mantidas 1.831 campas, sendo 239 de soldados desconhecidos. ***

**Wikipédia
***-Restos Colecção 

Preservar a memória de alguns dos nossos conterrâneos da Azinhaga, Golegã e Pombalinho que participaram na 1ª Guerra Mundial, justifica na criação deste Blog a publicação dos seus Boletins Individuais de integração no Corpo Expedicionário Português, partilhados do Arquivo Histórico do Exército.




Azinhaga

Golegã

Pombalinho


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